Depois de uma década em que o consumo de luxo se concentrava em produtos — de relógios, carros esportivos, roupas de marca —, o novo símbolo de status virou a experiência. Viajar bem passou a valer mais do que ter. Aliás, para quem sempre foi inteligente, viver bem é prioridade.
Já as ditas “celebridades” continuam vivendo de ostentação fazendo propaganda de marcas que n]ão são suas. Dados projetam que os gastos globais com turismo de luxo saltem de US$ 240 bilhões em 2023 para US$ 390 bilhões até 2028.
Hotéis de US$ 8 mil a diária vive lotação máxima, e marcas tradicionais estão se reinventando para surfar essa onda: Bulgari e Armani abriram hotéis próprios; LVMH lançou seu próprio trem de luxo; Dolce & Gabbana têm seus beach clubs de luxo.
A tendência reflete uma mudança cultural. Com a incerteza econômica e o acesso mais amplo a itens de grife, o luxo material perdeu parte do brilho, chegando a se transformar em brega. Mas há um risco embutido. A corrida por abrir mais hotéis e resorts pode já é uma exclusividade que sustenta o setor. Só em Londres, 1,6 mil novos quartos de luxo estão em construção. Fonte Jeff Severino Turismo Online


